segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Vir a Ser um Constelador" - Revista Conexão Sistêmica Sul

Comentário sobre o artigo "VIR A SER UM CONSTELADOR" de minha autoria na REVISTA recentemente lançada CONEXÃO SISTÊMICA SUL.

Junho, 6º mês do calendário voo!!
Tive a grande satisfação de ser chamada a colaborar escrevendo um artigo para o primeiro número da Revista Conexão Sistêmica Sul junto a outros colegas. Agradeço a Glaucia Paiva e a Oswaldo Santucci e aos idealizadores Ursula Franke e Thomas Bryson pela oportunidade.
Esta Revista é um foro aberto para os trabalhadores dessa Visão Sistêmica. Uma excelente oportunidade para nos conhecer, trocar experiências e expor nossos trabalhos. E também uma ferramenta para mantêr-nos atualizados.
Tem se mostrado tão frutífero o desenvolvimento desse campo, sempre com descobertas, novas experiências e conexões.
No início pensei em um tema que sempre me toma e que foi um "trauma sistêmico" do meu campo familiar. Mas depois, surgiu no papel outro desenrolar... e deixei aquele para um outro momento.
Assim, no fluxo, fui revivendo a minha história com a metodologia sistêmica nessa década e costurando nesse sentido, de onde eu vinha, para onde me dirigia e onde eu estava no presente. No fim do texto, resgatando algumas questões do meu próprio percurso, pontuo algumas considerações sobre esse vir a ser constelador. Copio aqui essa parte do artigo, como resumo, e recomendo a Revista como um todo!


Considerações nesse vir a ser um Constelador(a):

1- Trabalhar na solução dos traumas sistêmicos da própria família.

2- Experimentar ser representante, exercitando e vivenciando os efeitos do campo. Abrir-se e deixar-se impregnar entrando em ressonância com o campo.

3- Nutrir-se pela prática e experiência de Consteladores-professores durante Formações e encontros com parceiros de trabalho, conhecendo diferentes estilos e construindo o próprio naturalmente.

4- Vivenciar e aplicar a metodologia.

5- Esvaziar-se de qualquer aprendizado, entregando-se a ser um mero observador. Permanecer recolhido, sentindo as sinais do corpo, os movimentos no campo, e colocando-se a disposição para instrumentalizar a solução em base as manifestações dos movimentos da alma e o espírito.

6- Colocar-se na direção da SOLUÇÃO, honrando o sistema e o destino de todos os implicados, com respeito aos limites e as possibilidades do trabalho.

7- Praticar a benevolência por todos os implicados, não tomar partido com julgamentos.

8- Incentivar com mínimas interferências na direção das Ordens do Amor.

9- Focar no diagnóstico da questão apresentada, orientando a solução e momento da conclusão do trabalho.

10- Estar disponível a abrir mão de qualquer controle.

Esse vir a ser, considero um Caminho de desenvolvimento espiritual, que simultaneamente nos faz despir do Ego e ancorar no âmago de nosso Eu, honrando nossas escolhas, como a família de onde viemos e definindo nossos propósitos, para onde nos dirigimos.

Pessoalmente sou muito grata a esse trabalho e a seu idealizador, ao que este representa na minha vida, na vida de minha família e de tantas outras no planeta que já foram tocadas e beneficiadas.


L. Graciela Fandiño Rozenthal

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Coração Partido

Uma companheira-aluna do Caminho de Pathwork trouxe no grupo um vídeo que a tinha mobilizado bastante. Trabalhamos nela essa mobilização e uma vez q assisti, partilho com vocês minha percepção sobre ele. Se puderem olhar, são poucos minutos para observar o que essa cena faz ressoar em vc.



Em mim, a síntese foi:

É espantoso assistir a desconexão dos pais com a dor do menino... Era mais importante filmar e continuar encenando (a voz do diretor pai por trás). Quanto prazer negativo nessa desconexão! Faltou a risada... talvez porque não ficasse elegante. Hoje é a formiguinha... amanhã...? E assim vai o mundo.

Não tem um abraço para receber esse coração partido! Trata-se da dor real pela morte de um ser vivo... da Vida... quantas vezes recriamos a dor de matar a vida em nós... e possivelmente esse menino terá que sufocá-la para sobreviver a tamanha desconexão. Ele é realmente um "extranho nesse ninho"... QUE DOR!!!

Perguntando a nossas crianças internas poderemos seguramente encontrar tantas cenas similares a esta... e talvez nosso adulto positivo abra seus braços compassivos, acolha a dor e o fluxo da vida se restaure, alimente e estruture nossos corações, permitindo a pulsação da vida.

Não confundir. Não se trata de dar alimento a nossa vitimização (eu vou sofrer para punir). Trata-se de libertar o fluxo da vida em nós.

Abraço, Graciela

quinta-feira, 31 de março de 2011

Bênção da Casa

HOMENAGEM AS QUALIDADES HUMANAS

HOMENAGEM AS QUALIDADES HUMANAS
Excelente homenagem do qual concordo em cada palavra...A Monja Coen comparte seu reconhecimento profundo
Com kokoro...


JAPÃO

"Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi da difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo Japonês: kokoro.

Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.

Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de si mesmas, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do grupo, das outras pessoas, da natureza ilimitada?

Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de suportar dificuldades e superá-las.

Assim, os eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de todas as vítimas.
Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma piscina para os banheiros.
Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens. Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra, não corriam e gritavam, mas se mantinham no espaço que a família havia reservado.

Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando de remédios perdidos - mas esperaram sua vez também para receber água, usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés singelos, com pouquíssima água.

Compartilharam também do resfriado, da falta de água para higiene pessoal e coletiva, da fome, da tristeza, da dor, das perdas de verduras, leite, da morte.

Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques. Houve a resignação da tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam. Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no kokoro: coração de gratidão.

Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe, sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar, desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação que estamos causando ao mundo. Sumimasem.

Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus sentimentos, necessidades. Quando cuidamos da vida como um todo, somos cuidadas e respeitadas.
O inverso não é verdadeiro: se pensar primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada uma de nós é o todo manifesto.

Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade, sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas, vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que os levariam a hospitais.

Análise da situação por especialistas, informações incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.

Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas. Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa viagem em Julho próximo.

Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído em um instante e reconstruído novamente.

Reafirmando a Lei da Causalidade podemos perceber como tudo está interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície, na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos. O que podemos fazer é cuidar da pequena camada produtiva, da água, do solo e do ar que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.

Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à reconstrução.

Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam os eventos que se seguiram a 11 de março.

Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e respeitar.

Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram. E só posso dizer: todas. Todas eram e são pessoas de meu conhecimento. Com elas aprendi a orar, a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar meus ancestrais e a linhagem de Budas."

Mãos em prece (gassho)
Monja Coen

domingo, 20 de março de 2011

Repercussão de depoimento de uma sobrevivente do Tsunami no Japão

Os momentos de aprendizado profundo que nos temos confontado como Humanidade, especialmente desde 2001, afirmam uma necessidade real crescente de conscientizar-nos de nossas criações humanas e da dualidade que nos move: conservando a vida por um lado e auto-destruindo a vida pelo outro.


Quero hoje partilhar uma correspondência no blog que se refere a tragêdia que está vivendo hoje o Japão pois achei de profunda reflexão.


Se inicia num e.mail de uma amiga que me retransmite um depoimento de uma sobrevivente do Tsunami. Continua com a retransmissão que eu faço desse depoimento e a resposta que recebo de uma das pessoas e finaliza com a mia resposta a ela.


Estou repassando pois vale a pena ler este depoimento, no meio de tanta tragédia se ve o aprendizado da Esperança e a Vida!


Espero que curtam e ajude!



"ALO, AMIGOS, FAMILIA E AMIGOS.

INICIALMENTE, QUERO LHES AGRADECER PELA PREOCUPAÇÃO COMIGO.
ESTOU EMOCIONADA COM ISSO. QUERO LHES PEDIR DESCULPAS PELAS MENSAGENS GENÉRICAS QUE TENHO ENVIADO A TODOS. MAS PARECE SER O MELHOR MEIO DE ME COMUNICAR NESTE MOMENTO.

AS COISAS, AQUI EM SENDAI, TEM ESTADO SURREAIS. MAS SOU MUITO ABENÇOADA POR TER AMIGOS QUE TÊM ME AJUDADO MUITO. DESDE MEU TERREMOTO, ESSA PALAVRA TEM SIGNIFICADO MUITO MAIS PARA MIM. ESTOU NA CASA DE AMIGOS E DIVIDIMOS SUPLIMENTOS COMO ÁGUA, COMIDA E AQUECEDORES DE QUEROSENE. NÓS DORMIMOS LADO A LADO, NUM QUARTO, COMEMOS À LUZ DE VELAS E COMPARTILHAMOS ESTÓRIAS. É CALOROSO, AMISTOSO E BONITO.

DURANTE O DIA, NOS AJUDAMOS MUTUAMENTE A LIMPAR A CONFUSÃO DE NOSSAS CASAS. PESSOAS SENTAM EM SEUS CARROS, PROCURANDO NOTÍCIAS EM SEUS NAVEGADORES OU FICAM EM FILA PARA BEBER ÁGUA , QUANDO UMA FONTE É ABERTA. SE ALGUÉM TEM ÁGUA EM SUA CASA, IMEDIATAMENTE, UM AVISO É COLOCADO EM SUA PORTA PARA QUE OUTROS VENHAM ENCHER JARRAS, GALÕES, GARRAFAS.

INCRÍVEL E INACREDITÁVEL É QUE, ONDE ESTOU, NÃO OCORRERAM SAQUES, NEM EMPURRÕES EM FILAS. PESSOAS DEIXAM SUAS PORTAS ABERTAS COMO SE FOSSE MAIS SEGURO QUANDO OCORREM TERREMOTOS. AS PESSOAS DIZEM “ É COMO COSTUMAVA SER NOS VELHOS TEMPOS, QUANDO TODOS SE AJUDAVAM.”

TREMORES CONTINUAM VINDO. ONTEM, A CADA 15 MINUTOS. SIRENES SOAM O TEMPO TODO E HELICÓPTEROS SOBREVOAM FREQUENTEMENTE.

TIVEMOS ÁGUA POR ALGUMAS HORAS, EM NOSSAS CASAS, HÁ POUCOS DIAS. AGORA, POR QUASE MEIO DIA. ELETRICIDADE VOLTOU. O GÁS , AINDA NÃO.

MAS TUDO ISSO POR ÁREAS. ALGUMAS TÊM, OUTRAS NADA. NINGUÉM TEM TOMADO BANHO HÁ DIAS. ESTAMOS NOS SENTINDO IMUNDOS MAS HÁ TANTAS OUTRAS COISAS IMPORTANTES PARA NOS PREOCUPAR AGORA. EU AMO ESTE “JOGAR FORA” DE COISAS NÃO ESSENCIAIS. VIVENDO NO NÍVEL BÁSICO DO INSTINTO, DA INTUIÇÃO, DO CUIDAR, DO QUE É NECESSÁRIO PARA SOBREVIVER NÃO APENAS PAR MIM, MAS PARA O GRUPO.

EXISTEM ESTRANHOS UNIVERSOS PARALELOS ACONTECENDO. CASAS DESTRUÍDAS E CASAS COM ROUPAS LAVADAS, SECANDO AO SOL.

PESSOAS EM FILA POR ÁGUA E COMIDA E PESSOAS PASSEANDO COM SEUS CACHORROS. TUDO ACONTECENDO AO MESMO TEMPO.

OUTROS TOQUES DE BELEZA SÃO, PRIMEIRO, O SILÊNCIO DA NOITE. SEM CARROS, SEM PESSOAS NAS RUAS. E O CÉU, À NOITE, ESTÁ COBERTO DE ESTRELAS. EU COSTUMAVA VER UMA OU DUAS. AGORA, SÃO CENTENAS DELAS.

AS MONTANHAS AQUI EM SENDAI SÃO SÓLIDAS E COM O AR LIMPO, PODEMOS VER SUAS SILHUETAS CONTRA O CÉU MAGNÍFICO.

E OS JAPONESES SÃO MARAVILHOSOS. EU TENHO VOLTADO AO MEU LAR PARA CHECAR, TODOS OS DIAS. AGORA QUE A ELETRICIDADE VOLTOU, VIM PARA ENVIAR ESTE E-MAIL. ENCONTREI ÁGUA E COMIDA EM MINHA PORTA. NÃO SEI DE QUEM MAS ESTÃO LÁ. HOMENS IDOSOS DE BONÉ VERDE VÃO DE CASA EM CASA VER SE ESTÁ TUDO BEM. PESSOAS FALAM COM COMPLETOS ESTRANHOS , PERGUNTANDO SE ESTÃO BEM, SE PRECISAM DE ALGUMA COISA. EU NÃO VEJO QUALQUER SINAL DE MEDO OU PÂNICO. RESIGNAÇÃO, SIM. MAS MEDO OU PANICO, NÃO.
ELES OS DIZEM QUE PODEMOS ESPERAR TREMORES (AFTERSHOCK) E ATÉ MESMO NOVOS TERREMOTOS POR UM MÊS OU MAIS. E ESTAMOS TENDO TREMORES, DESLIZAMENTOS, ABALOS E ESTRONDOS. AGRADEÇO POR VIVER NUMA PARTE DE SENDAI UM POUCO MAIS ALTA, MAIS SÓLIDA QUE OUTRAS. ENTÃO, ESTA ÁREA É MELHOR QUE OUTRAS. ONTEM, AMIGOS DO MEU MARIDO VIERAM DO CAMPO, TRAZENDO COMIDA E ÁGUA. AGRADEÇO MAIS UMA VEZ.

DE UMA FORMA, PERCEBO ATRAVÉS DE UMA EXPERIÊNCIA DIRETA QUE, DE FATO, EXISTE UM ENORME PASSO EVOLUTIVO CÓSMICO ACONTECENDO NO MUNDO NESTE EXATO MOMENTO. O QUE EXPERENCIEI COM OS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NO JAPÃO ME FAZEM SENTIR QUE MEU CORAÇÃO ESTÁ BEM ABERTO. MEU IRMÃO ME PERGUNTOU SE EU ME SENTIA PEQUENA COM TUDO O QUE ACONTECEU. PELO CONTRÁRIO, EU ME SINTO PARTE DE UM ACONTECIMENTO MUITO MAIOR QUE EU. ESTE MOVIMENTO DE “NASCIMENTO” MUNDO A FORA É RUDE E MAGNÍFICO.

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ SEU CARINHO E PREOCUPAÇÃO COMIGO.

COM AMOR, RETORNO A TODOS VOCÊS.

ANNE"



"Obrigada por compartilhar Gra.

Essa carta reafirma um sentimento que tenho, e até outro dia conversei com um cliente de coaching a respeito.
Ele supunha que a humanidade é por essência egoísta, mesquinha, ‘má’..... e eu discordava porque acredito profundamente que somos essencialmente generosos, compassivos e amorosos.
Parece que em nosso dia a dia entramos no módulo desconexo e atuamos como se precisássemos nos defender de algum mal a cada instante. Só quando estamos realmente centrados é que podemos deixar nossa essência vir à tona e aí não sentimos mais a necessidade de nos defender.
Bom saber que os Japoneses, apesar da catástofre, estão recuperando o contato com essa essência. Sinal dos tempos mesmo...
Quando assisto na TV tudo o que acontece por lá, o sentimento é que todos os ‘problemas’ que tenho vivido são pequenos... minúsculos. E saber que conseguem trazer o melhor em um cenário como esse me traz um paz para lidar com o meu dia a dia. Uma confiança que tudo tem um porquê. Que assim seja....
Tive notícias (rasas) da minha amiga. Ela está bem. Não sei de maiores detalhes, a comunicação é difícil, mas foi bom saber que está viva.

Angela"



"Realmente os japoneses estão dando uma demostração de conduta de 5 D. Lhes ajuda muitíssimo do lado luz, séculos de honrar seus ancestrais, porém honrar a vida. Nenhum vandalismo, não existem muitos sinais de desespero crescente e desrespeito pela humanidade do outro, e uma comprensão visível que o outro não é versus eu; que eu e o outro somos um.

RESPEITO e HONRA são as palavras que me surgem.

Claro que Eu Inferior está presente! Sempre... Não tinha como não estar nessa dualidade de 3a. e 4a.D. Vejo ele sendo coletivo na demostração do inferno quente de cada reator nuclear vazando... Que aprendizado para nossa humanidade!! Nossos Eus Inferiores aos postos criando guerras e manipulando a energia nuclear, brincando de sermos poderosos. Se não fosse trágico parece uma comédia infantil... Ahhhh le infant humano....

Bom, o portal da Luz está justamente atrás de nossas maiores negatividades! Em momentos limites, o Ego entrega suas defesas e aí acontece o grande milagre de ver revelar-se nossos valores essenciais como HUMANIDADE, com maiúscula.

Graciela"

terça-feira, 8 de março de 2011

Quais as sensações que temos, após realizar o trabalho de Constelação Familiar?

Tenho experenciado no meu processo pessoal, quando constelei as questões que desejei trabalhar, um tempo de cansaço e necessidade de recolhimento, de ir para dentro e relaxar, após a constelação familiar.

Algo parecido pode ser constatado com as pessoas que passaram por esse trabalho comigo. Geralmente um bom sono reparador é até desejável e bem vindo. Os clientes relatam que tiveram sonhos e muito sono. Como o tempo de transformação dos conteúdos, tratando-se da vida psíquica, é relativo a cada pessoa, as pessoas processam diferentemente umas das outras. Mas, a grande maioria relata modificações de pontos de vista, de posicionamento perante a vida e de mudanças na suas relações a partir dos 3 meses de feito o trabalho. As mudanças podem se desenvolver durante 18 meses aproximadamente. Consideremos que não se pode medir o tempo psíquico com o relógio cronológico. Como diria Freud, "o Inconsciente é atemporal".

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Prática Ho'ponopono

Através do texto do Dr. Joe Vitale divulgado na internet tivemos conhecimento dessa oração e prática maravilhosa de cura.

O Dr. Vitale ouviu a história, no início difícil de acreditar por qualquer pessoa, que um Psicólogo no Havaí curou um pavilhão inteiro de pacientes criminais de alto nível de perigrosidade e insanidade, sem sequer ver nenhum deles.

O Psicólogo, Dr. Ihaleakala Hew Len, estudava a ficha do preso, olhava para dentro de si mesmo e com um alto nível de consciência unitiva (o outro e eu somos um), olhava para dentro de si mesmo a fim de ver como ele, com alguma parte de si havía colaborado com a criação de enfermidade nesse ser humano.
Parece ficção cinetífica, mas o terapeuta utilizou um processo de cura havaiano chamado Ho'ponopono. Ele tinha aprendido de uma Mestre Kahuna Morrnah Nalamaku Simeona.
Trabalhou nesse Pavilhão do Hospital do Estado de Havaí durante 4 anos, utilizando as fichas e o método até ser desativado o Pavilhão por ser desnecessário e ter tido um êxito de 100% na melhora e cura dos detentos e enfermos.

O Dr. Len explica que "ele se sente responsável, não só pelos seus atos, pensamentos e circunstâncias de sua vida, como tb com os atos, pensamentos e circunstâncias daqueles que formam parte da sua vida"!
Somente repitindo com o coração, verdadeiramente consciênte da responsabilidade e deixando-se guiar pela intuição: Sinto muito---me perdoa---te amo---obrigado, vou curando dentro de mim aquela partícula com amor que ajudou a criar o desamor do outro.

Como oração, está dirigida a uma conexão com uma vibração sutil que pode ajudar a remover memórias e iniciar um processo profundo de limpeza.

Veja o vídeo, sinta e talvez possa experimentar com aqueles relacionamentos muito conflitivos na sua vida! Se decidir treinar e ser persistente pode concluir por si mesmo. Eu recomendo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Voltando às Constelações... A Força da Vida

Me solicitaram escrever sobre minha experiência em Constelações. Decidi deixar fluir também a escrita e ver para onde ia minha inspiração...

Repasso aqui um trecho do texto que escrevi:


"Por que esse trabalho é tão precioso?


Bert Hellinger nos faz assistir nesse trabalho, as leis que governam os sistemas humanos (familiares e organizacionais): Pertinência, Hierarquia e Equilíbrio. Verificamos que a força da vida, é recebida pela alma daqueles que estão incluídos no sistema, se existe uma pertinência, numa determinada ordem, onde cada um ocupa o lugar que lhe corresponde e assim recebe e dá essa força. Estamos todos imersos e ao serviço da Força da Vida.

O não cumprimento dessas leis, do amor, como Bert as chama, produz "emaranhamentos" padecidos pelos indivíduos do sistema. Na vida prática e manifesta, esses emaranhamentos aparecem como impedimentos para a vida de realização emocional, profissional, bem estar físico e mental, e impedimentos em várias áreas da vida.

Quando alguém consulta por uma queixa ou sofrimento que pode ser considerado de ordem sistêmica, um emaranhamento subjacente está motivando esse sofrimento.

Nos movimentos espontâneos dos representantes sintonizados e ressonantes com o campo que se está trabalhando, as causas do emaranhamento vem à luz, e a resolução com a conseqüente restauração das leis e a força é possível.

Quando o movimento de solução acontece, todos os implicados (representantes e constelado) sentem um profundo alívio e o equilíbrio se restaura no sistema."

Um bom ano velho---Feliz ano Novo!

Depois de umas longas férias "trabalhadas" voltamos com algumas notícias.

O trabalho em Itália na semana pré-natalina foi muito produtivo, apesar de cansativo. Em apenas 9 dias foram realizadas 3 Conferências e 3 Works-Shop em Cagliari e Roma. Revi amigos, passeamos bem pouco (1 dia que nos presenteou Roma com sole!), vivemos o inverno e suas conseqüências no caos para embarcar de volta ao Brasil.

O Natal e Réveillon passaram tão rápido e chuvosos e tão cansativos para quem já estava exausta... o ano 2010 levou com ele esse cansaço junto a auto-promessa e propósito de um 2011 diferente. Acontece quase sempre...o ano próximo farei tais mudanças...etc.,etc. Na minha experiência de vida, essa reavaliação de fim de ano tem sido produtiva. Ajuda-me a revisar meus propósitos e conquistar de um 20 a com sorte e raramente até um 40 % as mudanças que me coloco. Festejo essa conquista e repasso para o ano seguinte o déficit e me parabenizo. Dessa vez refiz meu propósito de focar ainda mais minha energia vital e providenciar uma fluidez mais leve a minha vida...(propósito pelo qual venho trabalhando desde um bom tempo, e conquisto pouco a pouco...).


Costumo sugerir aos paciente e alunos esse exercício de meditação dirigida no final do ano:


"Fique por uma hora ou menos só, tranqüilo e respire. Deixe esse espaço para você. Leve junto um papel e um lápis. Tome-se um tempo e foque naquilo que você deseja e se propõe para o Ano próximo. Seja o mais objetivo e realista possível e separe no papel 4 itens:

Vida Material ($, salário, compra-venda de objetos e imóveis, mudanças físicas, corpo saúde e beleza, doações, etc.)

No próximo item vai tudo o q se refere a sua Vida Emocional (transformação de algumas emoções, situações de relacionamentos para melhorar e resolver, opções para fazer isso, cuidados com sua saúde emocional e seu campo psíquico).

No 3o item sua Vida Mental (revisão de padrões mentais que atrapalham ou favorecem sua vida, quais quer transformar, e de que maneira).

Por último como uma resultante dos anteriores, em simples e poucas palavras o que você quer melhorar ou criar na sua Vida Espiritual ou de coração (certos sentimentos que você gostaria de ampliar ou desenvolver, ex: humildade, cooperação, amorosidade, compreensão, e formas práticas de fazer isso).


Por exemplo, nesse ano para mim fluir (energética), emagrecer(física), estar leve fazendo exercícios e meditar de um outro jeito com prazer (espiritual), decidi "dançar".

Cada ano reviso a folha anterior, não olho durante o ano para evitar interferências com meu Ego superficial, guardo num lugar e retomo no próximo fim de ano para refazer. Faço como um ritual queimando a lista anterior, como concluída.

Espero que seja útil. Tem auxiliado a mim, a alunos e pacientes a estar mais conscientes de suas escolhas de vida.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Entrevista de Graciela Rozenthal concedida a Habitat Uno Radio

No inicio de Janeiro, bem nos 7 dias que me tomei de férias, me solicitaram fazer uma pré-entrevista para uma rádio de internet para falar do meu trabalho. Um grupo chamado MINERVAS, precisava entrevistar-me ao vivo no 17-01-11.

Agradeci o convite e fui testada a fazer isso com leveza, fluidez e prazer. Dei a pré-entrevista por celular no meio da natureza e de um momento agradável de relaxamento. No primeiro dia de retorno ao trabalho aconteceu a entrevista via skype no mesmo espírito de tranqüilidade.


Nos últimos minutos tem um exercício com relação a criança interna.


Quem quiser ouvir e tecer seus comentários e feedback, por favor me encaminhem.

Segue link da entrevista.


Caso não consigam acessar o link diretamente, por favor, entrem no site:
click en LUNES - MINERVAS
e entre no PODCAST
e selecione HUR LM POD 13 GRACIELA ROZENTHAL (não confundir com a outra entrevista que tb chama-se Graciela)

Clickar o stop na parte superior direita para não escutar simultáneamente o programa ao vivo junto. A entrada da entrevista a mim, é aproximadamente 10 a 12 min. do início do programa (1/4) até o final.

A quem deseje ouvir e tecer seus comentários e feed-back, por favor me encaminhem.
Obrigada, Graciela

sábado, 1 de janeiro de 2011

Feliz Ano Novo

FELIZ ANO NOVO
(Autor desconhecido)

"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir que valeu.
É viver cada momento e construir a felicidade aqui e agora.
Claro que a vida prega peças. O bolo não cresce, o pneu fura, chove demais (Perdemos pessoas que amamos)...
Mas, pensa só: Tem graça viver sem rir de gargalhar, pelo menos uma vez ao dia?
Tem sentido estragar o dia por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Eu quero viver bem... e você? 2010 foi um ano cheio.
Foi cheio de coisas boas, mas também de problemas e desilusões, tristezas, perdas, reencontros.
Normal..
Às vezes, se espera demais. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou.
Normal ...
2011 não vai ser diferente.
Muda o século, o milênio muda, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas, e aí?
Fazer o quê?
Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que eu desejo para todos nós é sabedoria. E que todos nós saibamos transformar tudo em uma boa experiência.
O nosso desejo não se realizou?
Beleza...
Não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa para esse momento
(me lembro sempre de uma frase que ouvi e adoro: "cuidado com seus desejos, eles podem se tornar realidade").
Chorar de dor, de solidão, de tristeza faz parte do ser humano...
Mas, se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial!
2011 pode ser um ano especial, se nosso olhar for diferente.
Pode ser muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso.
Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro.

2011 pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, especial!
Depende de mim... de você.
Pode ser... e que seja! "