quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Encontro Constelações de Setembro: a Dor e o Tributo à Perda dos Irmãos.

No Brasil celebra-se o Dia do Irmão no 5 de Setembro. A razão de ter sido escolhido esse dia é a homenagem à data de falecimento da Madre Teresa de Calcutá.
Em outros países, como Argentina, celebra-se o 4 de Março e na Índia no mês de Agosto.

Como acostuma acontecer em nossos Encontros, as questões trazidas para constelar aparentemente diferiam. Embora, na profundidade, as soluções sistêmicas pareciam orientar-se para um mesmo caminho.

Em todos os casos tratou-se das consequências traumáticas e sistêmicas das perdas de irmãos, tanto por abortos provocados, doenças de crianças pequenas, ou suicídios consequentes a um campo fortemente ligado à morte e perda.  Surpreendente como sempre, estávamos em sintonia com o mês dedicado aos irmãos.



E em todos os casos, como tão essencialmente nos mostram as Novas Constelações, a solução é ir para a VIDA e enterrar os mortos, colocando eles no coração e incluindo-os como parte, com um SIM de aceitação a seus destinos!

Como se tornam doces as perdas quando respeitamos o que foi com tudo o que isso significa! De um lugar de vitimização, transcendemos,  adquirimos a forca e escolhemos ir em frente para a Vida.

Honrar a Vida com tudo como foi e é, constitui a chave principal de nossa saúde humana e relacional.

Nesse 19 de setembro, nosso trabalho na aceitação incondicional, foi um louvor à irmandade, um reconhecimento do profundo amor entre as almas de aqueles que morreram prematuramente e os que lamentaram sua falta com dor e por fim, com assentimento.

Houve uma preparação muito real para mim: uma noite antes do trabalho, uma de minhas mais queridas e velhas alunas de Pathwork, atualmente ela mesma Helper,  celebrou a Vida de seu irmão mais novo, que tinha falecido repentinamente bem jovem uns dias antes.
Poder olhar a essa família com esse nível de aceitação da perda repentina em pleno luto, foi inspirador e um grande aprendizado de que a gente pode escolher onde decide estar, independentemente das circunstâncias!

NAMASTÊ!