quarta-feira, 18 de dezembro de 2013


terça-feira, 26 de novembro de 2013


segunda-feira, 30 de setembro de 2013

TEXTO DE MEDITAÇÃO

GRUPO DE PATHWORK - SEGUNDA DIA 23/09/13 - GRACIELA ROZENTHAL.

Nesses dias algumas partidas...e na meditação surgiu: PARTIR.
Parti muitas vezes, me parti e deixei partir, desintegrei e desdobrei.
Cada partícula de mim pareceu ter a vida que deixei expressar. Parti de mim, parti de vocês, parti de mundos e diferentes dimensões para poder-me encontrar.
Ao divino devo o milagre da multiplicação em cada partida.
Ao divino devo não cessar de ir, não poder parar o pulso da vida.

Partir, me despedaçar; partir e me reencontrar na manifestação do Eu que se integra novamente, na sua frugal temporalidade. Partir, pulsando a vida, eternizando a Vida, num instante.

Partindo, perco e ganho os vínculos no meu coração. Partindo, reconheço e agradeço o milagre de estar em mim, de estar em todos, de estar no Todo. E lembro que o fluxo sustenta novos encontros. No partir faço o Caminho da vida, no partir chego além de mim.


E.S.-Graciela

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Encontro de  Constelações Familiares  
20-07-13


Quando o princípio masculino é incluído e honrado, a alma coletiva se integra e se restaura a paz. O mesmo acontece em relação ao princípio feminino e a alma das mulheres.

Quando os pais olham para seus filhos com amor, e os filhos olham nos olhares dos pais o amor, o Todo é incluído.
No acolhimento dos excluídos, cada um representa a si mesmo. Quando não há mais nada para incluir, se respira com alívio a força da vida que a todos acolhe.
Nesse encontro pudemos incluir os pais perdidos...
Mais uma vez, uma profunda aprendizagem da vida para nós. 


Graciela Fandiño Rozenthal

terça-feira, 18 de junho de 2013

Os mortos são presentificados

       Encontro de  Constelações Familiares  15-06-13

       Os Mortos são Presentificados

      Aparentemente tratava-se de um encontro para trabalhar uma Constelação Organizacional.
    
   
    Mas oque foi revelado no decorrer do trabalho, indo além das aparências, foi a  necessidade do sistema familiar de presentificar os membros perdidos  muito precocemente (natimortos). 

     No caso, tratava-se de empresa familiar, onde certamente o sistema familiar (e seus emaranhados) é muito presente. Para que a empresa familiar possa prosperar, o trabalho se encaminha a resolver esses fatos traumáticos.

    Num dos casos trabalhados a empresa nasce gerada por 2 irmãos com apoio paterno. Na gestação da empresa é representado, inconscientemente, um irmão perdido. A revelação poderá trazer mais força à empresa, uma vez que se recolocam os lugares certos e a empresa ganha seu direito próprio de existência.
       


    Revelações como essa são muito profundas para um trabalho de análises no nível de consultoria. Por isso é tão recomendável a metodologia sistêmica em organizações e se elas são familiares, é imprescindível. 

    O Encontro pôde confirmar a força que os filhos natimortos perdidos  têm  no sistema, tanto para seus irmãos, como  para o casal.

    A impossibilidade de incluí-los na família traz consequências para todos os vínculos. A necessidade de integridade no sistema se faz presente através de seus membros, de seus distanciamentos  ou co-dependências  vinculares. 

      A paz é consequência da integridade e harmonia restaurada. Todos os membros melhoram. Os mortos e os lutos reconhecidos abrem caminho para o fluxo da vida prosseguir.

      Foi um belo e revelador encontro.

                                                                                                      Graciela Rozenthal

                              


quarta-feira, 15 de maio de 2013

A dor de não pertencer


ENCONTRO DE MAIO

A dor de não pertencer


O “CAMPO” congregou nesse último encontro, natural e organicamente, talvez a maior dor humana: a dor de não pertencer.
Iniciamos o trabalho, sincronicamente, com uma Meditação cujo foco foi concretizar a presença andando, e sentindo a cada passo nossa pertinência a um corpo físico, a estar aqui, a estar na Terra, a fazer a diferença com nossa presença.

Na roda já se insinuou em várias pessoas presentes um sentimento de “não ter um lugar”, “de sentir-se fora”, de “não pertencer”, “de não sentir-se vinculado”.
Nos trabalhos, passo a passo, incluindo os excluídos (os mortos sem reconhecer, as perdas da orfandade) e honrando seus destinos, foi se tricotando as redes da força da inclusão, da união e da paz interna.
Os campos familiares relaxaram a tensão dos emaranhados da separatividade, onde a regra “salve-se quem puder” deu lugar ao novo passo de libertação “juntos salvamos a força da vida para todos”. Somos Um.

Bendito domingo de Dias das Mães...


Apesar de ser uma data criada comercialmente (na minha terra é em outubro), é um teste de confronto com a nossa "maternidade". Passar bem os dias das mães é um bom desafio para nossa consciência feminina para aquelas mulheres que tem ainda suas mães vivas; para aquelas que já não têm elas aqui; para aquelas que não têm filhos (nem humanos, nem animais); para aquelas que têm filhos não humanos; para as que têm filhos e para as que como eu tenho a sorte ainda de ter mãe e filhos, humanos e animais.

Independentemente da condição de maternidade, algo temos as mulheres em comum nessa data. Talvez seja a pergunta essencial e profunda de nosso psiquismo: Como anda nossa auto-maternidade? Como estamos cuidando de nós? De nossas crianças internas? Como manifestamos cotidianamente o amor por nós mesmos com um “egoísmo salutar” (AMA AO PRÓXIMO COMO A TI).

A maternidade, nos demanda, concretamente, uma boa dose de altruísmo... Não é um altruísmo pontual, transitório. É permanente até que nossas crias e-ou criações não precisem mais de desenvolvimento. Elas são do mundo e nossa realização é que estejam no mundo. Para harmonizar-se com esse tipo de altruísmo, e esse é acredito o maior desafio, nossa doses de egoísmo salutar necessita ser bem cuidada. Os mimos a nossa criança interna podem e devem ser cotidianos para manter nossa alegria no propósito, e entregar-se não só a doar amor, também a recebê-lo de nossa parte que “cuida” dos outros.

Estou aprendendo isso um pouco tardiamente com a minha mãe de 90 anos!

sábado, 13 de abril de 2013

A Negatividade do Campo Familiar


                                      Workshop de Constelacões Familiares  06-04-13

A Negatividade do Campo Familiar

Nesse encontro pudemos vivenciar a força que uma “emoção intensa negativa” não liberada produz no Campo familiar. Existindo uma  reverberação nos descendentes, que carregam esse estímulo para suas vidas.

O ódio, o ressentimento, a vingança,  e,  sobretudo, o não reconhecimento do mal,  de maneira constante, repetida, carregado por mais de uma geração, cria um trauma sistêmico.

Essa estagnação só pode ser dissolvida e a reintegração harmônica no sistema só  acontece, quando se traz à luz a causa e se realiza um real reconhecimento do mal feito e/ou sofrido, como também de suas consequências futuras. Esse ato é libertador para todos os descendentes.  A respiração de todos  flui livremente e o Campo perde sua rigidez.

Nos 3 casos trabalhados: um amor não realizado; um ódio não assumido; a perpetuação da morte de outros sem responsabilizar-se pela dor criada,  apreciamos e nos fortalecemos com o alívio e a paz que se instalou após o trabalho.         

Sou grata por mais essa oportunidade oferecida a todos que puderam participar dessa vivência.

Graciela Rozenthal

sexta-feira, 8 de março de 2013

Princípio Masculino e Princípio Feminino. Estrutura e Fluxo.


Toda manifestação da VIDA, e as organizações que Ela cria, precisam,  para se realizar e manifestar como tais, de duas condições que obedecem a dois  Princípios ou Leis Fundamentais.

A primeira condição para a manifestação da vida é que exista uma estrutura. Essa condição, permite a segurança suficiente para construir a vida.


A segunda condição é que exista fluxo, movimento,  que permita o crescimento e desenvolvimento da manifestação.
Ambas condições são as resultantes da Lei ou Princípio Masculino e da Lei ou Princípio Feminino.
estrutura é a resultante da inscrição, matriz de uma idéia, pensamento na substância da criação. Desde as manifestações mais vastas, até as que são menores. E o princípio masculino em ação, é a semeadura, a semente colocada, por exemplo.
fluxo é o movimento em ação, a partir dessa matriz. E a lei automática da repetição e desenvolvimento daquilo que foi matrizado até sua forma mais elaborada. Ex: a semente vira um organismo adulto (árvore, flor, fruto, etc.).
Provoca-se um jogo dinâmico entre estrutura e fluxo, entre os dois princípios que geram a criação da vida.
Quando estes não estão em harmonia, está comprometido o crescimento e existência da organização.
Existindo mais estrutura e distorção do princípio masculino se provoca uma maior rigidez e esta compromete o fluxo e o movimento. Se existe uma maior movimentação, sem estrutura suficiente, o resultado do crescimento está comprometido, é a distorção do princípio feminino.
Isso expressa a realidade de organização em cada Ego psíquico e físico individual, nos sistemas ao qual pertencemos, nas relações humanas, em tudo o criado.
As estruturas ficam rígidas demais pelas situações difíceis que estagnam o fluxo da vida, comprometendo-a. Assim é com nossos Egos, assim é com os sistemas nos quais estão eles inseridos.
Na terapia sistêmica vamos detectar onde se produzem as estagnações, ou chamemos traumas tanto sejam produzidos nos nossos Egos, como e também nos sistemas que nossos Egos estão inseridos.
Na próxima postagem trataremos mais detalhado essas estagnações ou TRAUMAS, sejam eles produzidos pela nossa vida individual (biografia) seja pelo sistema familiar que nos acolheu, ou por ambos.

                                                        Texto de Graciela Rozenthal
                                                                                       março 2013


terça-feira, 5 de março de 2013

Presença


PRESENÇA

No último Encontro de Constelações, dia 02/03/13, o que acabou ficando em foco durante o trabalho foi a importância de estarmos PRESENTES em nossas vidas.
Como acontece repetidamente, o campo que se cria em cada Encontro obedece às Leis de sincronicidade e ressonância.
O grupo que se forma e vem trabalhar está atraído por uma certa semelhança na remoção essencial das desarmonias sistêmicas, e se manifesta espontaneamente um tema.
Neste encontro foi marcante verificar como a falta de presença de alguns membros do sistema provocada por traumas de guerra, expatriações, e excluídos entre seus ancestrais, trazia repercussões de peso para seus descendentes com o efeito de cortes inconscientes dos vínculos da força da vida.
Mais uma vez este trabalho expressou como essa Força da Vida é restaurada no ato da conscientização e rearmonização daquilo que provocou o trauma sistêmico.
Graciela  Rozenthal