Bendito domingo de Dias das Mães...
Apesar de ser uma data criada comercialmente (na minha terra é em outubro), é um
teste de confronto com a nossa
"maternidade". Passar bem os dias das mães é um bom desafio para nossa
consciência feminina para aquelas mulheres que tem ainda suas mães vivas; para
aquelas que já não têm elas aqui; para aquelas que não têm filhos (nem humanos,
nem animais); para aquelas que têm filhos não
humanos; para as que têm filhos e para as que como
eu tenho a sorte ainda de ter mãe e filhos, humanos e animais.
Independentemente da condição de maternidade, algo
temos as mulheres em comum nessa
data. Talvez seja a pergunta essencial e profunda de nosso psiquismo: Como anda
nossa auto-maternidade? Como estamos cuidando de nós? De nossas crianças
internas? Como manifestamos cotidianamente o amor por nós mesmos com um “egoísmo salutar” (AMA AO PRÓXIMO COMO A TI).
A maternidade, nos demanda, concretamente, uma boa
dose de altruísmo... Não é um altruísmo pontual, transitório. É permanente até
que nossas crias e-ou criações não precisem mais de desenvolvimento. Elas são
do mundo e nossa realização é que estejam no mundo. Para harmonizar-se com esse tipo de altruísmo, e esse é acredito o
maior desafio, nossa doses de egoísmo salutar necessita ser bem cuidada. Os
mimos a nossa criança interna podem e devem ser cotidianos para manter nossa
alegria no propósito, e entregar-se não só a doar amor, também a recebê-lo de
nossa parte que “cuida” dos outros.
Estou aprendendo isso um pouco tardiamente com a minha mãe de 90 anos!
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