domingo, 28 de novembro de 2010

Exemplo de Necessidade de Constelação Familiar

Tem um caso, que me recordo, como um grande teste do método de Constelação Familiar que pude acompanhar.
Uma antiga paciente e aluna de Pathwork, ela mesma Psicóloga, chamemos ela de T, estava com grande dificuldade para conseguir levar a termo sua gravidez. Tinha tido 2 abortos espontâneos entre 3 e 5 meses. Tinha-se trabalhado individualmente seu desejo de ser mãe, estava sendo acompanhada ginecologicamente e não existia nenhum impedimento para a gravidez se concretizar. Perante uma suspeita sistêmica, demandou constelar e fizemos sua Constelação a poucos dias de ter concebido uma nova gravidez. Na Constelação, evidenciou-se a grande dificuldade na família materna de ser honrado e apreciado o feminino, sobretudo mulheres que não tinham conseguido concretizar sexualidade, família e maternidade. Se honraram esses destinos e se solicitou a liberação desse padrão de dor. Liberado o trauma sistêmico, T hoje tem um filho de 3 anos e ela mesma se inclinou para se formar como Consteladora e recentemente se acaba de graduar.
Hoje, no ano 2010, tem métodos na Clínica Psicológica para acessar a diferentes níveis no Psiquismo, dependendo da necessidade e daquilo que precise ser trabalhado. Existem traumas pessoais ou biográficos que podem ser cuidados por diferentes abordagens corporais e psicoterapêuticas. Mas também existem traumas que acontecem em outros níveis, já não da Consciência Individual e sim de uma Consciência mais abrangente de Grupo. São os chamados traumas sistêmicos.
Trauma é um termo utilizado já antigamente pela medicina. Vem do grego e significa ferida. Trasladado ao plano psíquico, a Psicanálise recolhe o sentido do conceito dando a significação de choque violento que produz grande quantum de excitação com incapacidade de ser elaborada pelo aparelho psiquico. Produz-se assim, efeitos patógenos douradeiros na organização psíquica. Para a Psicanálise, os traumas estão na origem de todas as perturbações psíquicas, desde as mais leves como a Neuroses, até as mais graves.
Junto a Psicanálise, outros métodos energéticos trabalham efetivamente os traumas, incluindo abordagens corporais, é dizer a descarga por abreação física e liberação das emoções até o psiquismo poder elaborar as experiências traumáticas e reestablecer-se as condicões de funcionalidade psíquica.
Nos traumas sistêmicos (do sistema ou campo) que podem ser familiares, institucionais, de uma comunidade ou um país, como por exemplo, acidentes violentos, mortes violentas, assassinatos, assassinatos em massa em estados de guerra, etc, o trauma só pode ser tratado em outro nível psiquico, mais abrangente e profundo. Bert Hellinger passou, desde uma visão sistêmica, o método das Constelações Familiares para diagnosticar e elaborar os traumas sistêmicos.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Exemplo de Experiência com Sua Criança Interna

É verdade o velho ditado que minha avó materna costumava pronunciar para eu apreender a falar SIM a Vida, “o homem propõe e Deus dispõe”. Pois é, já faz um tempão que estou querendo fazer uma nova postagem... , mil ocupações, mil novidades, momentos inesquecíveis como a celebração de um novo aniversário, questões novas de vida para administrar, uma viagem próxima a trabalho no exterior (ufff...).


Mas, como nada é por acaso, esse tempo serviu para maturar as questões tratadas acima e dar lugar aos seguidores que desejassem me encaminhar suas experiências com suas “crianças internas”, ao passo que teve voz a minha com a crônica acima.


Recebo esta crônica de Luciana Milanov adulta, seguidora do blog, trazendo sua experiência infantil na construção de uma IMAGEM que fortemente matrizada no seu inconsciente, terá uma força de bloqueio num de seus mais ardentes e apaixonantes hobbies, a fotografia.


Convido-os a ficar atentos e tirar novas conclusões.


Fotografia Parte I

Era uma vez... uma menininha que gostava de aparelhos com botões e também gostava de mágica.

Todo fim de ano era uma grande festa o mês inteiro, cestas enormes e até baús com muitos presentes chegavam para seu pai nessa época. Havia de tudo, dos chocolates mais finos até... o máximo que ela achava poder ter ali... uma Polaroid. O que? Uma máquina fotográfica que a foto aparecia na hora? Além de ser das mágicas mais sofisticadas, era pura magia!!! A caixa branca, com as listras coloridas e ela lá dentro... ah... parecia algo de outro mundo. Finalmente seu pai chegou em casa para tirá-la da caixinha e demonstrar a "mágica". Era noite, então precisaria de flash e lá estavam eles em outra caixinha, tão lindos, quadrados, transparentes com uma coisinha dentro. Faz isso, encaixa aqui, faz aquilo, vira ali e "clic"... aqueles barulhinhos do clic, do flash explodindo em luz e de algo acontecendo por dentro, que delícia ela sentia. O quadradinho queimava e não podia mais ser utilizado e a fotografia saia de dentro da máquina!!! Uau! Mas isso não era o que ela mais gostava... era ficar olhando para o papel, vendo as imagens nascendo e ficando mais nítidas. Esse era um verdadeiro passe de mágica para ela. E ela queria brincar disso, o dia inteiro, mas não podia, porque o papel de dentro da máquina acabava, bem como acabava o flash, além de ser caro esse material e seu pai não dar tanta importância para esse objeto como ela dava. E ali ficava ela, naquela caixinha, como objeto de desejo da menininha, que de vez em quando abria o armário de seu pai só para vê-la lá em cima, inacessível.

Alguns Natais passaram até essa menina ganhar de seus padrinhos sua própria máquina fotográfica, uma Kodak. O botão de disparo fazia um barulho estrondoso, era duro e uma coisa mais a outra eram um prazer. Quando ia com seu pai ao laboratório pegar as revelações, era elogiada pelo moço que dizia que ela tinha mãos muito firmes, porque aquela máquina era muito dura (sim, nada sutil) e que era comum saírem muitas fotos tremidas, mas as dela não, eram todas perfeitas. E com esse elogio, ela saía quase adulta da Fototica do Shopping Iguatemi, de mãos dadas com seu pai.

Então ela seguia fotografando, fotografando, fotografando de tudo, seus próprios tênis calçados nos pés, portões, gaiola, gato, caminhões passando, coisas, árvores, tudo. Fazia algumas fotos produzidas também, como colocar sua irmã bebê toda vestida de rosa e encaixar a pequena em sua cama, misturada no meio de almofadas de borboleta, corações e outros formatos, tudo muito rosa e ainda enfiar uns óculos de sol cor de rosa na coitadinha. Linda foto. Linda mesmo.

Então, um dia, como sempre fazia, correu para esperar seu pai chegar com o pacotinho do laboratório para ver suas obras de arte. Ver aquele pacotinho amarelo nas mãos de seu pai era tão emocionante como os passeios que faziam de aviãozinho pelos céus da cidade, com direito a frio na barriga. Especialmente naquele dia havia alguma coisa muito interessante que tinha fotografado e não via a hora de ver no papel. Seu pai lhe entregou um pacote tão fininho que a surpreendeu. Quando abriu tinha uma foto, de um close muito bem enquadrado da placa do carro de seu pai. Decepcionada, ela perguntou onde estavam as outras fotos e seu pai respondeu bravo "Mandei revelarem somente as fotos que tivessem relevância e o moço ainda revelou essa porque achou que isso pudesse ser relevante! Chega, não vou mais gastar dinheiro para você tirar foto de muro, porta, pé, pichação, da gaiola do passarinho, se ao menos fosse do passarinho! Acabou a brincadeira!"

É, tinha acabado mesmo. Mais do que a brincadeira, naquele instante, muita coisa tinha acabado, a paixão, o entusiasmo, o interesse, ao passo que algo se agregava e ganhava vida... o sentimento de que os desejos que lhe brotavam ao coração não tinham relevância nem para seu pai e nem para ninguém.

Nesse dia, ela não chorou... mas nunca mais tirou nenhuma foto porque o sentido de "relevância" matou o sentimento mais alegre que havia nela quando as fotos eram reveladas... de enxergar além, de ver beleza onde ninguém via, de fazer as pessoas rirem com as imagens sem sentido, mas mais do que tudo isso... de fazer qualquer coisa insignificante ter o privilégio de ganhar vida dentro de um papel.

Que conclusão essa menina tirou? Qual foi a IMAGEM que se arraigou profundamente na sua Psique, qual garra pato traiçoeiro: NUNCA MAIS vou fazer, (ou talvez ser) relevante?

Podemos olhar aqui desde vários ângulos. O que e inacessível do Pai para essa garotinha; o que é inacessível para esse Pai de sua garotinha que lhe impede a ele ter acesso a sua alma? E tantas outras...fluxo da vida, da paixão, do entusiasmo, do interesse que se bloqueia num limite que mata o sentimento, a paixão.

O que é dor verdadeiro para a garotinha é seu sentido de “relevância” para esse Pai. E ela está disposta a qualquer sacrifício. O sagrado Ofício é a devoção da garotinha a seu Pai! Bert Hellinger chama do Amor-cego das crianças.

O certo é que Lu adulta decidiu cuidar disso. Faz terapia, ouve seu Inconsciente, toma a garotinha na mão e mergulha na sua alma e se pergunta, como levou isso a sua vida adulta?

Não apenas o bloqueio de seu entusiasmo pela fotografia, mas muito mais... o próprio sentido de relevância de seu desejo, de seu entusiasmo, de sua paixão... e parafraseando-me como nas épocas lacanianas metaforicamente (Psicanálise- Jaques Lacan) diria: Para Lu retomar a sua Paixão, tem que deixar esse Pai no chão. O Pai que não pode acessar, não poderá dar passagem a Lu que se revela RELEVANTE como mulher para um homem.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Movimento Superficial não permite o Movimento da Alma

Comumente na nossa sociedade tão dedicada ao fazer, aos atos manifestos, a ser pró-ativos, confundimos o movimento da Vida com os movimentos superficiais de nosso Ego ilusório.

Andamos pela vida como robotizados com a pressa do fazer. Quais animais correndo atrás do rabo, confundimos que estamos nos movendo, vivendo nossas experiências alienantes, fazendo... fazendo... sem parar. Para onde vamos? Do que corremos? Que queremos provar e a quem?

Quando, necessitados de dar uma parada (porque a Vida se encarrega de fazer-nos parar algum dia), nos deparamos com uma DEPRESSÃO, ou a DOENÇA que nos coloca o limite. Nesse momento realizamos que perdemos um tempo precioso, de que? De apenas SER o que precisamos Ser.

Deparamos-nos que perdemos a capacidade de assombro que tínhamos de criança, de sentir, de esvaziar de todos os pensamentos, imagens e conceitos para contatar algo na sua realidade mais profunda. Se não fazemos esse silêncio interno é muito difícil contatar que dentro de nós algo se move e cria um movimento interno... Esse movimento quando contatado tem o efeito de acalmar-nos. Trata-se do movimento de nossa alma, como uma realidade mais profunda e que traz a tona nosso SER.

Lamentável é a situação que nosso Ego ilusório, como uma segunda natureza dentro de nós, criou com seus intermináveis conceitos sobre a realidade que nos distanciam de nosso ser, da percepção da verdadeira realização. E assim, damos voltas ansiosos e deprimidos, com nossa alma contraída.

Vamos vivendo, relacionando-nos conosco, com os outros e a natureza, sem contatar o essencial! Perante a natureza, por exemplo: uma flor... já não mais sentimos seu perfume, seu abrir de asas-pétalas, sua vibração, sua cor. Só vemos a utilidade da flor, sem perceber verdadeiramente a essência da flor.

E para onde vai o movimento de nossa Alma, qual é seu destino? A Vida. E para onde ela se encaminha? Para incluir mais e mais, abarcar, expandir, reconhecer-se no Todo do Ser.

Esse movimento, repetindo a Bert Hellinger, é lento, profundo e provoca PAZ e realização interior.

As nossas almas contraídas dentro de um Ego defendido e ilusório, impedidas de fazer o movimento da vida se deprimem, literalmente, por permanecer presas e estáticas. E esse movimento impedido, se manifesta na superfície como um movimento caricato, ansioso e que não leva a lugar nenhum. Só a correr detrás do rabo. É tão simples, é só ir, que o rabo vem atrás.

Exemplos mil têm no cotidiano de nossas vidas em relação a esses dois movimentos. Serve como inspiração um filme que fala sobre esse despertar num homem, de uma vida na superfície do Ego a uma Vida Real: Sete anos no Tibet.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Estórias que Ajudam a Compreender o Essencial

Durante um Grupo de profissionais consteladores, que nos reunimos mensalmente para estudo e prática de Constelações, um dos membros do grupo (Luiz Velloza) selecionou para partilhar com todos uma história zen.
Essa história que Jakob Schneider menciona no seu livro "A Prática das Constelações Familiares" exemplifica o que caracteriza-se como o tipo de abertura para os fenômenos que se manifestam nas constelações. A história é a seguinte:

Chao-Chou perguntou a seu mestre Nan-Chuan: "Qual é o verdadeiro caminho?"
Nan-Chuan respondeu: "O verdadeiro caminho é o caminho ordinário."
Chao-Chou perguntou de novo: "É possível aprender esse caminho?"
Nan-Chuan retrucou: "Quanto mais você aprender, tanto mais se afastará do caminho."
Então Chao-Chou perguntou: "Se não posso me aproximar dele aprendendo, como posso reconhecê-lo?"
Nan-Chuan respondeu: "O caminho não é visível e não é invisível. Não é reconhecível e não é irreconhecível. Não o busque, não o aprenda, não o nomeie! Seja amplo e aberto como o céu, e você estará no caminho." *

* Em Weber-Schäfer, P. (editor): Zen, Aussprüche und Verse der Zenmeister (Zen, Ditos e versos dos mestres zen), Frankfurt (Insel), 1982.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A Dor que Evitamos

Para trilhar uma vida com maior plenitude, segurança, prazer e paz se faz necessário identificar e integrar os aspectos ou "diferentes eus" que habitam nossa psique. Muitos deles, inconscientes, afloram inesperadamente e-ou se ocultam presentificando o passado em situações e relacionamentos atuais.

O "eu criança" que habita em nós, a parte imatura que ainda não consegue desenvolver, está fixada a uma necessidade de defender-se da dor, que acredita insuportável de viver novamente.

“A dor é aquilo para o que devemos nos mover e acolher a fim de crescer e nos tornar o que realmente somos" (PATHWORK, Palestra 73).

As defesas que construímos para evitar a dor que nosso eu criança acha mortal de reviver, deixa a vida de plenitude e prazer de fora, junto com a dor!

As partes mais desenvolvidas de nosso Eu adulto, que clamam pelo maior prazer vital, reprimido, precisam integrar-se com essa criança interna, apoiá-la e dar o suporte para que ela possa dar o passo para acessar ao reprimido.

O contato com a dor real da criança, a expressão das emoções, a liberação do medo de contatar a dor e a expressão dos sentimentos essenciais dentro de um espaço-tempo confiável é a chave da cura emocional e mental. Sua prática é essencial para quem deseje mudar e se transformar verdadeiramente. E o caminho para alcançar o prazer vital.

Seguidamente trago um exemplo dessa prática. Como se trata de minha criança (vivenciado num país de língua espanhola) vou respeitar sua manifestação original e peço paciência para o leitor poder acompanhar. Se não puder fazê-lo, vai uma sugestão de filme mais adiante.


Recuerdo que en aquel invierno frio de Bs As con un día ensolarado, vi a mi madre alarmada por las noticias de la radio.

Yo había terminado de almorzar y reconocí en el rostro de mi abuela una expresión de preocupación mirando a mi madre. Una atmósfera de miedo se apoderó de repente de ese día tan luminoso. Yo tenía 5 años y la sensibilidad de sentir el miedo de los adultos, aunque no supiese de que se trataba. Recuerdo que no podía entender cómo en un día tan lindo de sol, de repente un manto oscuro de preocupación negra tapó la luz dorada. Sentada en la mesa, mis ojos buscaban entender mirando para los 2 rostros conocidos en los que se baseaba mi seguridad.

Ahí escuché, "Pepe está en peligro!". Era mi papá...Mi papá estaba en peligro....

Comenzaron a surguirme lágrimas sin querer, cuando entendí que el lugar donde trabajaba mi papá había sido bombardeado por unos aviones. Yo no quería preocuparlas más de lo que las veia y decidí frenar el lloro. Quería entender, que pasó con papá? Pero nadie podía responderme...y ellas estaban tan desesperadas que yo había dejado de existir en el medio de ese desespero tentando oir las últimas noticias de la radio.

El ambiente en casa se había tornado insoportable de repente. Decidí procurar a mi amigo Chiche que era más grande que yo para que me explicase. Salí de casa a la calle y cuando encontré a Chiche, casi no pude hablar, comenzé a vomitar....que verguenza...a la vista de todo el mundo!!

Y ahí me quedé con Chiche sentada en la vereda de casa, medio nauseada, esperando a papá...quien sabe mi papá mágico que trabaja en el edificio de la Aduana en Plaza de Mayo...quien sabe mi papá que hace mágica pueda hacer una mágica ahora?....quien sabe papá pudiese desaparecer de esos aviones como hacía desaparecer las monedas detrás de su oreja en los cumpleaños.....

Yo amaba profundamente a papá y comenzé a rezar a Papá Dios para que le saliese una mágica y volviese a mí....

Y Chiche me amparó hasta entardecer cuando de repente LO VIMOS!!! Rostro pálido, andar rápido, venía a nuestro encuentro y de esa vez lo abrazé muy fuerte, con todo el corazón de mi niña y feliz de que su mágica funcionó!

No pudieron esconderme los relatos de lo que papá había visto, la correría de la gente perpleja, atónita, un hombre corriendo en la calle y perdiendo la cabeza, omnibus escolar con muchos chicos como el Chiche y yo....Que era todo aquello? No cabía en mi mente infantil por más que quisiese imaginar crueldades...Que era todo aquello??

Después le llamaron "la libertadora". Que es eso?!! Una libertadora que casi mata a mi papá mago!?? Desde ese día conocí lo que era ODIO!! Por primera vez que recuerdo, odie, odie a esos cretinos que podían haber matado a mi padre y que mataron chicos como nosotros...

Ni desconfiaba, aún de adulta, que ese era el inicio de una larga historia de atrocidades en mi país, que todavía hoy, después de tantos años expatriada, me toca en las vísceras, como en aquel día. De otras historias, presenciadas por otras gentes que conocí, de otras historias de las cuales participé...En fin, eso es otra y la misma historia...

Desde esa distancia que estoy mi nena pide PAZ… verdadera.


Filme recomendado: Duas Vidas - Walt Disney Pictures, com Bruce Willis.


Leitura recomendada: Pathwork- Palestra 73: "A compulsão de recriar e superar feridas infantis" Livro: Não Temas o Mal - Eva Pierrakos - Ed. Cultrix.

terça-feira, 6 de julho de 2010

quinta-feira, 24 de junho de 2010

"Na nossa vida lidamos com situações de prazer e dor, alegria e tristeza, perdas e ganhos, luz e sombras.
Vivemos num mundo dual. Essa é a nossa realidade humana. Nossas mentes aprendem a comportar-se dualisticamente e assim, fixam-se a certos conceitos de certo e errado. É nessa fixação dualística de nossa psique que se instala a nossa tragédia humana. Nosso sofrimento não advém específicamente da realidade dual de nossas vidas, e sim do fato de resistirmos a transitar nela.
Se nosso Ego insiste em não aceitar uma parte da dualidade, e fixa-se a conceitos do que é certo ou errado, provoca-se sofrimento.
Conquistando a capacidade de "fluir" e nos relacionar com a realidade dual, ganhamos nessa inclusão maior paz interna.
De uma outra maneira, poderíamos dizer que trabalhando nos opostos de um conflito (trabalhando com "e" ou "ou"), podemos expandir nossa consciência, assim conquistamos maior vibração na vida, segurança e paz."