ENCONTRO DE MAIO
A dor de não pertencer
A dor de não pertencer
O “CAMPO”
congregou nesse último encontro, natural e organicamente, talvez a maior dor
humana: a dor de não pertencer.
Iniciamos o
trabalho, sincronicamente, com uma
Meditação cujo foco foi concretizar a presença andando, e sentindo a cada
passo nossa pertinência a um corpo físico, a estar aqui, a estar na Terra, a
fazer a diferença com nossa
presença.
Na roda já se
insinuou em várias pessoas presentes um sentimento de “não ter um lugar”, “de
sentir-se fora”, de “não pertencer”, “de não sentir-se vinculado”.
Nos trabalhos,
passo a passo, incluindo os excluídos (os mortos sem reconhecer, as perdas da
orfandade) e honrando seus destinos, foi se tricotando as redes da força da
inclusão, da união e da paz interna.
Os campos
familiares relaxaram a tensão dos emaranhados da separatividade, onde a regra
“salve-se quem puder” deu lugar ao novo passo de libertação “juntos salvamos a
força da vida para todos”. Somos Um.