quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vínculos de Destino

Nesse Encontro do 8-11-14 , no Espaço Lumen Gaia, a reunião no campo de trabalho trouxe à tona as situações com risco de morte, doenças como câncer e depressões, e sua implicação sistêmica.
Observou-se o que Bert Hellinger chama de vínculos de destino no campo familiar.
Neles, num nível bem inconsciente, os membros assumem doenças e se orientam à morte,  em lugar de seus pais ou irmãos, para dividir a dor, acompanhar na morte ou por lealdade aos vínculos.

Trata-se de um amor trágico, que enreda os membros a outros que tiveram destinos funestos (irmãos mortos prematuramente, membros esquecidos, excluídos ou diminuídos, doentes, pais prematuramente falecidos).
Quando a dinâmica oculta desse amor trágico que adoece vem à tona, e esse amor se revela, é ele mesmo que  conduz à cura como a forca que auxilia a permanecer e escolher a Vida!
Perante as mortes dos que nos são caros, existe um luto ruim, que não aceita o destino e se vincula com a morte,  e um luto bom, que une, que torna leve e aceita a Vida tal qual ela é! 

Essa aceitação já é o amor que liberta. Para estar nele deixamos de ser a criança mágica heróica que tudo pode e nos transformamos em aqueles cujo único destino é honrar a Vida recebida, tal qual ela é.
Graciela Rozenthal

quinta-feira, 6 de novembro de 2014