segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Vir a Ser um Constelador" - Revista Conexão Sistêmica Sul

Comentário sobre o artigo "VIR A SER UM CONSTELADOR" de minha autoria na REVISTA recentemente lançada CONEXÃO SISTÊMICA SUL.

Junho, 6º mês do calendário voo!!
Tive a grande satisfação de ser chamada a colaborar escrevendo um artigo para o primeiro número da Revista Conexão Sistêmica Sul junto a outros colegas. Agradeço a Glaucia Paiva e a Oswaldo Santucci e aos idealizadores Ursula Franke e Thomas Bryson pela oportunidade.
Esta Revista é um foro aberto para os trabalhadores dessa Visão Sistêmica. Uma excelente oportunidade para nos conhecer, trocar experiências e expor nossos trabalhos. E também uma ferramenta para mantêr-nos atualizados.
Tem se mostrado tão frutífero o desenvolvimento desse campo, sempre com descobertas, novas experiências e conexões.
No início pensei em um tema que sempre me toma e que foi um "trauma sistêmico" do meu campo familiar. Mas depois, surgiu no papel outro desenrolar... e deixei aquele para um outro momento.
Assim, no fluxo, fui revivendo a minha história com a metodologia sistêmica nessa década e costurando nesse sentido, de onde eu vinha, para onde me dirigia e onde eu estava no presente. No fim do texto, resgatando algumas questões do meu próprio percurso, pontuo algumas considerações sobre esse vir a ser constelador. Copio aqui essa parte do artigo, como resumo, e recomendo a Revista como um todo!


Considerações nesse vir a ser um Constelador(a):

1- Trabalhar na solução dos traumas sistêmicos da própria família.

2- Experimentar ser representante, exercitando e vivenciando os efeitos do campo. Abrir-se e deixar-se impregnar entrando em ressonância com o campo.

3- Nutrir-se pela prática e experiência de Consteladores-professores durante Formações e encontros com parceiros de trabalho, conhecendo diferentes estilos e construindo o próprio naturalmente.

4- Vivenciar e aplicar a metodologia.

5- Esvaziar-se de qualquer aprendizado, entregando-se a ser um mero observador. Permanecer recolhido, sentindo as sinais do corpo, os movimentos no campo, e colocando-se a disposição para instrumentalizar a solução em base as manifestações dos movimentos da alma e o espírito.

6- Colocar-se na direção da SOLUÇÃO, honrando o sistema e o destino de todos os implicados, com respeito aos limites e as possibilidades do trabalho.

7- Praticar a benevolência por todos os implicados, não tomar partido com julgamentos.

8- Incentivar com mínimas interferências na direção das Ordens do Amor.

9- Focar no diagnóstico da questão apresentada, orientando a solução e momento da conclusão do trabalho.

10- Estar disponível a abrir mão de qualquer controle.

Esse vir a ser, considero um Caminho de desenvolvimento espiritual, que simultaneamente nos faz despir do Ego e ancorar no âmago de nosso Eu, honrando nossas escolhas, como a família de onde viemos e definindo nossos propósitos, para onde nos dirigimos.

Pessoalmente sou muito grata a esse trabalho e a seu idealizador, ao que este representa na minha vida, na vida de minha família e de tantas outras no planeta que já foram tocadas e beneficiadas.


L. Graciela Fandiño Rozenthal